terça-feira, 26 de julho de 2011

e rema.

era você que eu via no escuro
foi sua voz que me tocou ainda ontem
espero que você não se perca de mim.

domingo, 24 de julho de 2011

Tão perto

Você sempre me deixa um gosto doce
que vai amargando com a distância que você me impõe.
Uma liberdade recíproca.
Fico aqui sentindo a ausência do calor dos seus segredos.
Em breve eu me enfeitiço.
A rotina fria consome minha quietude.
Eu não te consumo mais.
E sem culpados, sem desculpas
eu permito e você me retém.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Rumores

Nem que eu repetisse desordenadamente
Ou que eu fingisse sempre e sempre
Me engano os mesmo erros
Choro às mesmas luas
Nem se eu me calasse internamente
Ou que eu não escutasse meus gritos sussurrando de novo e de novo
Me sinto os mesmos toques
Cedo às mesmas ilusões
Nem que eu ignorasse controladamente
Ou que eu não perdoasse seus perdões nunca e nunca
Me entrego aos mesmos sons
Calo às mesmas dúvidas
Cansei de não fugir, fingir machuca.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Gosto

Gosto dessa intensidade.
O frio queimando a pele e a gente tão quente
Às vezes acho que você tem gosto de café com chocolate
e sua dor me lembra chuva e terra molhada.