terça-feira, 27 de abril de 2010

Entendi.

E a generosidade me dói vagarosamente.
Te conhecer dói mais.
Vai além.
Perceber o que não se percebe,
e eu percebi.
Nunca fui de positividades.
Provas nas sutilezas.
Entendi.
Assim, a ilusão é nula.
E engulo a realidade
junto com o salgado
das águas que invadem meus lábios.

Finito.

É de dor
o tempo
Que me paralisa
por medo do finito.
E é meu seguro todo aquele tempo.
Minha vantagem e risco.
E é ele que me trai.
Ela sabe usá-lo com maestria.
Sabe. E isso basta.
Só precisou de uma dose para te dopar.
E eu só querendo a culpa de uma pequena parte
de sua embriaguez.


terça-feira, 20 de abril de 2010

Mas por que isso nos toma ?
Logo eu
que sempre me orgulhei
de mostrar um coração recolhido
um tanto tímido
e gelado.