sábado, 30 de outubro de 2010

Espera cega

- Um abraço, vai.
- Não posso.
- Por que ?
- Já disse, prometo um abraço depois.
- Abraços prometidos doem mais que se você negasse.
- Que ideia ! Você vai ganhar o abraço depois.
- O depois é muito longe. É inseguro...pode ser, pode não ser. E sabe o que dói ? É que eu vou ficar esperando, aqui, de braços abertos.
- Tá, retiro minha promessa, pronto.
- Você não entende, eu já ia esperar mesmo que você negasse.

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