segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Primavera

Devagarinho seu olhar percorre meu corpo em chamas
e todas as delícias que me diz ao pé do ouvido são feito mágica que me enfeitiça.
Cá estou, louca em arrepios. E tudo torna-se abstrato. Nada mais está.
Enlaço teu corpo eternamente entre meus braços e pernas, entre a manta e o colchão, entre o teto e o chão do quarto-sala. 
Ali, onde nossas roupas suadas descansam, descansa também todo o amor do mundo.
E aqui bem perto do fim do traçado do seu sorriso é o paraíso ou coisa parecida.


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